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terça-feira, 7 de junho de 2011

A infelicidade amorosa da vida moderna

Bem, talvez vocês, minhas leitoras, estranhem este texto. É fato que a situação atual em que vivo é a de estar batendo nas mesmas teclas. Mas qual o motivo disso? As pessoas relatam sempre os mesmos problemas, e eu sempre as mesmas soluções. Mas parece que estas soluções são inúteis para certas pessoas (a maioria, aliás). Mas não é sobre isso que vou continuar falando, embora tenha alguma ligação. E o Caos em que vivemos? Perdemos os valores. Não há mais família. As pessoas cada dia mais vivendo à la "do what you wish, whatever the rest". O sexo perdeu seu significado real para fazer parte do mercado. O mercado sexual. Mas também não irei me aprofundar neste assunto. Estamos perdidos, sem rumo e sem freios. Até onde iremos?
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Mas não irei aprofundar neste assunto. Como é de costume, eu falo sobre coisas simples, e hoje falarei sobre o Capitalismo Amoroso.



No mundo amoroso, acontece mais ou menos o que acontece no mundo real. Poucas pessoas ficam com toda a renda. Poucos homens ficam com todas as mulheres.
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A verdade é que as mulheres não pensam na hora de escolher. E isso tira-lhes a habilidade para fazer isso. Vou relatar uma experiência que estou fazendo para mostrar como esta realidade funciona. Entrei em um site de relacionamentos, como fotos falsas. Eu sou um homem mediano. E com meu perfil real as mulheres simplesmente me ignoram. Mas... com o meu perfil fake, o qual escolhi bem as fotos que usaria, de um cara bonito mesmo, choveu mulheres. Cada uma com cantadas mais toscas que outras (pois é, mulher não sabe cantar um homem, elas ficam patéticas, assim como os homens). Em um dia foram 5 mulheres. Marquei de sair com uma sexta-feira. E só não consegui mais porque eu escolhi demais, e fui escroto e arrogante. Mas acredito que até sexta-feira eu consiga marcar de sair com pelo menos umas 3.
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Sabe o que é engraçado? Eu disse que tinha várias mulheres, e elas não ligam. Topam de sair assim mesmo. No fundo acham que vão me fisgar porque são especiais. Que são diferentes de todas as outras. Que depois de ficarem comigo vão mudar minha cabeça. ¬¬
Nesta minha pequena experiência, na qual por uns momentos de minha vida sou um homem rico e lindo, eu percebo que não importa uma mulher ser linda, porque mulheres lindas há aos montes. E eu percebo também que, mulheres que se destacam são raras. A beleza destaca uma mulher, mas se ela não tiver algo a mais, ela será apenas mais uma no meu cardápio. E será uma coisa que comerei quando der vontade, assim como pão com mortadela, nada de especial.
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Eu não sei o porquê, mas eu não sei o que se passa na cabeça das mulheres para acharem que um homem lindo e rico vai achá-las especiais, e chegam a ficar loucas quando elas ficam com ele e ele não liga depois. Se eu fosse meu personagem, eu não ficaria com uma mulher só, se cada dia aparecem pelo menos 4 mulheres novas me dando mole.
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Este meu personagem, ele existe, pois as fotos são de um rapaz real, não é computador. Nem é brasileiro, mas existe. E onde ele estiver ele faz parte do pequeno grupo de homens que fica com todos as mulheres do local. É como capitalismo. Um grupo pequeno de pessoas fica com toda renda.
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E aí o que acontece? As mulheres que ficam com estes homens são frustradas, pois eles ficam com várias. Eles não irão ligar no dia seguinte. Eles não cairão aos pés delas. Eles não se importarão com suas crises de humor ou de carência, ou de dúvida existencial.
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Já os homens medianos, feios e pobres (estou inserido neste grupo rsrsrsrs) ficam meses, até anos, sem tocar em uma mulher. E olha que eles são maioria.
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Então faça as contas. Temos aí as 98% de mulheres tristes que ficam com 2% dos homens safados. Temos aí os 98% de homens medianos e infelizes que não comem ninguém.
Isso dá um total de 98% de pessoas tristes e 2% de pessoas felizes amorosamente. Este é o Capitalismo Amoroso. Antigamente, havia meios de se contornar isso. Casamento prometido, dote, tradição etc. Hoje em dia, como cada um faz o que a emoção manda, estamos nesta situação.
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Pense nisso. Ah, e cuidado, ein? Pois o homem por quem você está apaixonada na internet pode ser um blogueiro fazendo experiência. rsrsr

Leonard